Após atirar na esposa homem obrigou filhos a dormirem abraçados com a mãe morta em MS

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Mulher foi morta na frente do filho mais velho de apenas 9 anos
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  • Post publicado:24 de maio de 2022

Duas crianças de 2 e 9 anos, foram obrigadas a dormirem agarradas ao corpo da mãe, morta com um disparo de espingarda no rosto, disparado pelo companheiro, identificado como Diogo Cardoso de Souza, de 28 anos.

O crime descoberto apenas na manhã desta segunda-feira, 23 de maio, teria sido cometido pelo assassino na noite anterior. Após matar a esposa, Erica Miranda de Souza de 27 anos, na frente do afilhado (filho da vítima),o homem ainda teria obrigado as crianças a se deitarem junto ao corpo da mãe e só procurarem ajuda na manhã seguinte.

Após o crime, Diogo procurou um vizinho que morava em uma chácara ao lado, pedindo uma carona até Campo Grande, distante cerca de 30 quilômetros da casa onde moava com a vítima e as crianças, contando uma história de que seu pai havia falecido em outro estado e precisaria viajar.

Ele foi deixado na frente do aeroporto internacional da Capital e passou a procurar um motorista de aplicativo para seguir com a fuga.

Pela manhã o filho mais velho da vítima procurou ajuda com uma vizinha contando o que havia acontecido e a Polícia foi acionada. O filho mais novo do casal de apenas dois anos, foi encontrado dormindo ao lado do corpo da mãe. As crianças foram deixadas sob custódia de parentes da mulher.

A prisão

Os investigadores conseguiram descobrir quem era o taxista e repassaram as informações para todas as equipes da Polícia Rodoviária Federal (PRF) e Polícia Rodoviária Estadual (PRE).

O veículo foi interceptado na cidade de Paranaíba, distante 410 quilômetros de Campo Grande, onde o suspeito foi preso.

Após o registro da prisão em flagrante, o autor foi encaminhado para Terenos, onde o crime aconteceu.

feminicidio preso
Autor foi preso por equipes do GOI entre Paranaíba e Águas Claras

Motivo Fútil

Depois de preso o autor prestou depoimento à Polícia Civil e contou que teria assassinado a esposa após uma discussão que tiveram enquanto consumiam bebida alcoólica. O autor disse não se lembrar de muita coisa, mas contou que trabalhou até as 16 horas no dia do crime e ganhou uma caixa com algumas cervejas.

Em casa eles teriam decidido assar uma carne e consumiam a cerveja. Após a bebida ter acabado, Erica pediu ao marido que fosse até a sede buscar mais e Diogo retornou para casa com uma espingarda do patrão. Ambos passaram a atirar em latinhas vazias e posteriormente, ao dizer que homens da sua família não morriam pelas mãos dos outros, a mulher teria dito que “ele estava se sentindo imortal” a frase desagradou o autor e ambos passaram a discutir