Sociedade Árabe-Palestina de Corumbá lamenta morte de jornalista em área de conflito

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Shireennasri/Twitter

A jornalista Shireen Abu Akleh, 50, morta com tiro de fuzil na cabeça após uma ofensiva israelense no campo de refugiados de Jenin no dia 11 de maio, recebeu homenagem da Sociedade Árabe-Palestina Brasileira de Corumbá. A entidade corumbaense também condenou a ação de Israel.

O ataque à jornalista aconteceu em uma região que fica a menos de 100 km de área onde praticamente todos os palestinos que moram em Corumbá têm origem, Kofr Malik. O território fica na Cisjordânia, onde os palestinos denominam o local como Palestina ocupada.

Shireen era da Palestina, mas tinha cidadania estadunidense e era muito conhecida por denunciar os graves casos de morte e ataques que Israel promove na região. Nem mesmo o velório da jornalista foi possível ser conduzido em paz. Durante a saída do caixão, houve nova ofensiva e agressões. Diferenças pessoas ficaram feridas.

“A Sociedade Árabe-Palestina Brasileira de Corumbá, nesse momento, presta solidariedade à família da jornalista Shireen. Houve uma barbaridade no que foi feito, algo absurdo. Houve um assassinato a sangue frio de uma guerreira que era a jornalista. A casa dela também foi alvo do ataque”, divulgou a entidade, em comunicado assinado pelo presidente Munther Suleima Safa, que está no Brasil há 35 anos e é natural de área próxima onde houve a morte da jornalista.

Quando ela foi morta com um tiro na cabeça, Shireen usava colete e capacete de imprensa. No mesmo ataque feito a ela, também foi atingidos Ali al-Samoudi, produtor da Al Jazeere, nas costas. A TV emitiu nota atestando que houve fuzilamento e “um flagrante assassinato, violando as leis e normas internacionais”.

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