Recém-nascida corumbaense pode ser adotada por morador de SC após mãe morrer

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Foto: Divulgação
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  • Post publicado:11 de maio de 2022
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Nascida há 40 dias em Corumbá, e atualmente internada em um hospital de Campo Grande após a morte da sua mãe, pode ser adotada por um casal de Santa Catarina. A recém-nascida, atualmente está sozinha na unidade hospitalar.

Ela teria sido rejeitada por outros 14 casais que tinham prioridade na fila de adoção, habilitados para o perfil em que se enquadra a bebê.

Apesar da possibilidade de adoção pelo casal, o futuro da recém-nascida ainda é incerto já que existe uma série de procedimentos que serão avaliados pelo setor psicossocial e o juiz da Vara da Infância de Corumbá, Maurício Cleber Miglioranzi Santos.

De acordo com o TJMS, a avaliação é burocrática com o objetivo de assegurar o bem-estar da criança adotada e se, de fato, se encaixa ao perfil dos pretensos pais adotivos, inscritos no Sistema Nacional de Adoção e de Acolhimento (SNA).

O TJMS, informou que após da morte da mãe da criança repercutir na mídia, os telefones do tribunal simplesmente congestionaram com ligações de todas as partes do país interessados na adoção da pequena corumbaense.

A criança segue internada na capital do estado e segundo boletim médico, seu estado de saúde é debilitada, já que durante o período gestacional, a mãe da menina que acabou falecendo, não teria passado por nenhum procedimento pré-natal.

SNA

O sistema integra todos os cadastros municipais, estaduais e nacional de crianças e adolescentes em condições de serem adotados e de pretendentes habilitados à adoção, inclusive os cadastros internacionais. Contudo, mesmo com tantos pretendentes à adoção, muitas crianças e adolescentes permanecem em instituições de acolhimento.

“Em contato com o núcleo psicossocial de Campo Grande, fizemos as buscas no SNA e detectamos 14 casais habilitados para o perfil da recém-nascida, porém, nenhum demonstrou interesse neste caso. Assim, restou-nos a opção de relatar essa triste situação para a sociedade sul-mato-grossense na esperança de que algum casal queira acolher a menina”, explicou o juiz Maurício.

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