No mês em que completa 5 anos, Cia de Dança do Pantanal apresenta novos bailarinos

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  • Post publicado:30 de março de 2022
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A Cia de Dança do Pantanal completou, neste mês, cinco anos de existência. O grupo surgiu dentro do Instituto Moinho Cultural Sul-Americano, em Corumbá, e, desde então, tem difundido a arte, por meio da dança clássica e contemporânea. Neste mês, três novos bailarinos entraram para a companhia, após o processo seletivo que ocorreu entre fevereiro e março.

A diretora executiva do Moinho Cultural, Márcia Rolon, explica que a seleção foi feita em um processo de reestruturação da companhia.

“Alcançamos cinco anos de existência com a companhia e vimos que era hora de reestruturarmos, repensarmos nossas entregas. A dança merece o melhor de nós. Por isso, fizemos um processo seletivo tão intenso e, ao mesmo tempo, agregador”, explica.

Após a seleção inicial, que recebeu inscrições de participantes de várias partes do país, os selecionados participaram de uma semana de imersão no Moinho Cultural. A imersão contou com a presença da madrinha da companhia, a bailarina Beatriz de Almeida, e o diretor e coreógrafo Chico Neller.

“Não queríamos apenas olhar para a companhia, mas impactar também a vida destes bailarinos. Mesmo aqueles que não foram selecionados receberam algo de nós. Foi uma semana intensa, com muita troca de experiências, aprendizados e, claro, avaliação”, relembra Márcia Rolon.

Uma das bailarinas selecionadas foi Grasielly Juvêncio. Moradora de Ourinhos (SP), ela é formada pela Escola Municipal de Ourinhos, sob direção de Teresinha de Paula, Narda Jorosk e Alexandre Cardoso. Aos 24 anos, já integrou a Companhia Brasileira de Ballet e o Ballet Jovem de Ourinhos.

“A imersão teve muito aprendizado, muito conhecimento e muita troca. Foi muito bom para mim. Amei cada momento com os professores, bailarinos e espero que a experiência na Cia de Dança do Pantanal seja maravilhosa assim como foi a imersão. Acredito que integrar a companhia vai contribuir muito para meu crescimento profissional”, afirma.

Único bailarino selecionado, Márcio Júnior de Souza Silva, 30 anos, morava em Brasília (DF) até ser selecionado pela Cia de Dança do Pantanal. Ele começou no ballet aos 21 anos, e, desde então, não parou mais. Já integrou companhias de dança na capital federal, entre elas a Scala Companhia de Dança. “Achei incrível ser selecionado, não estava esperando. Durante a pandemia, pensei em me dedicar apenas a dar aulas. Até que veio a oportunidade da companhia, que foi única. Agora, quero crescer mais e mais e acho que a companhia é um lugar para isso”, conta o bailarino.

Para a terceira bailarina selecionada, Yasmin Rodrigues, entrar para a Cia de Dança do Pantanal é um “desabrochar”. “É uma nova fase da minha vida. É o meu primeiro contrato profissional e acredito que este seja o momento mais esperado por todo bailarino. O sentimento de gratidão é muito forte, principalmente depois desses anos de pandemia, que foram difíceis para nós artistas. Eu já acompanhava a companhia e me interessava muito pelo trabalho desenvolvido. Agora, poder desfrutar disso, com certeza, está sendo uma grande realização profissional”, afirma.

Sobre o Instituto Moinho Cultural Sul-Americano

Inaugurado em Corumbá (MS), em 2004, o Moinho Cultural é uma OSC que oferece para crianças e adolescentes em situação de vulnerabilidade social de Corumbá, Ladário, Puerto Suarez e Puerto Quijarro, aulas de dança, música, tecnologia e informática. A formação continuada oferecida pela instituição tem duração de até oito anos.

O Moinho também atua na formação de intérpretes criadores para jovens e adultos, com a Companhia de Dança do Pantanal, Orquestra de Câmara do Pantanal e Núcleo de Tecnologia. A missão da instituição é diminuir a vulnerabilidade social na região de fronteira Brasil-Bolívia, por meio do acesso a bens culturais e tecnológicos. Desde o início das atividades, mais de 23 mil crianças e adolescentes já foram atendidos pelo Moinho.

Atualmente, o Moinho Cultural conta com o patrocínio máster via Lei de Incentivo Cultural do Instituto Cultural Vale, bem como, patrocínio da Bellalluna Participações LTDA, Brinks, BTG Pactual, Carai Empreendimentos LTDA, Comper, Instituto Itaú Cultural, Hinove, Rodobens e Criança Esperança, além da a parceria da J.Macêdo, Itaú Social e FecomércioMS-SESC. São parceiros institucionais a Fundação de Cultural de Mato Grosso do Sul, Prefeitura de Corumbá, Prefeitura de Ladário, Prefeitura de Puerto Suárez, Prefeitura de Puerto Quijarro, Instituto Homem Pantaneiro, IFMS, UFMS, Acaia Pantanal e outros doadores pessoa física e jurídica.

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