Em 30 de novembro de 1999, o Palmeiras foi derrotado por 1 a 0 pelo Manchester United (Inglaterra), em Tóquio (Japão), na final do Mundial de Clubes, que ainda era disputado no formato antigo: a chamada Copa Intercontinental, que envolvia somente os campeões europeu e sul-americano.
Pouco mais de 22 anos depois, o Verdão está mais uma vez na decisão e novamente contra um rival inglês. Neste sábado (12), às 13h30 (horário de Brasília), o Alviverde enfrenta o Chelsea no estádio Mohammed Bin Zayed, em Abu Dhabi (Emirados Árabes Unidos), pelo posto de “melhor time do mundo”.
O Palmeiras se credenciou à decisão ao vencer o Al Ahly (Egito) na última terça-feira (8), por 2 a 0, no estádio Al Nahyan, também em Abu Dhabi, por uma das semifinais. O meia Raphael Veiga e o atacante Dudu balançaram as redes. No dia seguinte, o Chelsea bateu o Al Hilal (Arábia Saudita) por 1 a 0 no palco da final de sábado, com gol do atacante Romelu Lukaku, no outro confronto.
Os Blues chegam à final como favoritos. O elenco do atual vencedor da Liga dos Campeões é avaliado pelo Transfermarkt, site especializado em finanças no futebol, em 883 milhões de euros (R$ 5,2 bilhões, na cotação atual). Trata-se do terceiro time mais caro do Campeonato Inglês. Já o Palmeiras vale 180,1 milhões de euros (pouco mais de R$ 1 bilhão).
O valor de mercado do escrete alviverde – que é o mais alto da América do Sul – só fica à frente de três clubes da primeira divisão inglesa (Norwich City, Burnley e Watford).
No atual formato do Mundial, vigente desde 2005, é a primeira vez que o Verdão chega à decisão. No ano passado, os paulistas caíram na semifinal, derrotados pelo Tigres (México) por 1 a 0, em Doha (Catar). Já o Chelsea foi finalista em 2012, no Japão.
Na semifinal, em Yokohama, os Blues ganharam do Monterrey (México), por 3 a 1, mas foram superados pelo Corinthians na final. O time inglês perdeu por 1 a 0 no mesmo local, com gol do atacante Paolo Guerrero.