PF faz operação contra empresas e servidores do DNIT suspeitos de superfaturamento e desvios de recursos de obras públicas

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  • Post publicado:10 de fevereiro de 2022

Uma operação da Polícia Federal (PF) cumpre ordens judiciais em seis estados brasileiros contra um grupo suspeito de desviar recursos de obras públicas, na manhã desta quinta-feira (10). Segundo a investigação, há indícios de superfaturamento e lavagem de dinheiro.

Os alvos são servidores do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (DNIT) e empresas envolvidas no esquema, segundo a polícia. A Controladoria-Geral da União (CGU) disse que o funcionários públicos recebiam vantagens indevidas das empresas.

A Justiça autorizou a prisão de um dos investigados e o afastamento cautelar de cinco servidores públicos, além de bloqueio de bens. Outros 26 mandados de busca e apreensão são cumpridos.

O DNIT informou que colabora com a investigação, visando a completa elucidação dos fatos.

A investigação começou em 2015 e apurou que o esquema funcionava há pelo menos 10 anos, com fraudes na contratação e execução de obras públicas contratadas pelo DNIT no Paraná.

A CGU informou que um dos contratos analisados é o da duplicação da BR-163, no valor de R$ 700 milhões. A investigação identificou sobrepreço e superfaturamento com prejuízo de R$ 60 milhões aos cofres públicos.

A polícia investiga crimes como corrupção e lavagem de dinheiro.

Segundo a polícia, foram expedidos um mandado de prisão e mandados de busca e apreensão no Paraná, Mato Grosso, Santa Catarina, Distrito Federal, Minas Gerais e São Paulo.

A ação também conta com o apoio da Receita Federal.

O que diz o DNIT

Por meio de nota, o DNIT disse que está apurando os fatos para tomar as medidas administrativas necessárias.

‘” Departamento está em permanente contato com os órgãos de controle e reafirma que pauta sua atuação dentro da legalidade e lisura, respeitando todos os princípios éticos da administração pública”, informou.

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