Corumbá (MS)- A exemplo do que ocorreu com a pandemia do novo coronavírus, que trouxe para Corumbá um dos maiores percentuais de letalidade no estado, a nova variante do vírus influenza que ocasionou um verdadeiro surto de contaminações pelo Brasil, vem causando um número expressivo de mortes em Corumbá.
O grande número de pessoas acometidas por sintomas de síndrome respiratória, que vem gerando um verdadeiro caos no atendimento da saúde municipal, especialmente nas últimas semanas, se reflete no número de vítimas fatais da doença e colocam o município, novamente como o epicentro de contaminações e mortes dentro do estado do Mato grosso do Sul.
Os dados revelados diariamente pelos boletins municipal e estadual, comprovam que a cidade é responsável por quase metade das mortes em decorrência da variante H3N2 em MS.
Desde o final do ano passado, foram 18 vítimas fatais, Corumbá é disparada, a cidade que concentra o maior número de mortes, com oito óbitos já confirmados.
A atualização do boletim epidemiológico feito pela secretaria municipal de saúde na tarde desta quarta-feira, 12 de janeiro, mostra que sete delas ocorreram apenas nos primeiros 11 dias deste ano.
O primeiro óbito foi registrado no dia 28 de dezembro, uma mulher de 76 anos, com quadro de desnutrição.
No dia 04 de janeiro, mais duas mortes, uma mulher de 74 anos e um homem de 83. No dia 05, a vítima foi um homem de 72 anos, com hipertensão apresentada como comorbidade.
No dia 09 de janeiro, mais dois óbitos, duas mulheres de 49 e 75 anos, com quadro de doença neurológica e hipertensão respectivamente como comorbidades.
No dia 10, a vítima foi uma mulher de 61 anos, com quadro de diabetes e hipertensão. O último óbito foi registrado nesta terça-feira, 11, um homem de 50 anos de idade, que tinha diabetes como comorbidade.
Confira AQUI a íntegra do Boletim Epidemiológico