Operação coordenada pelo Departamento de Repressão à Corrupção e ao Crime Organizado (Dracco), resultou na prisão temporária de cinco policiais penais, acusados de facilitar a entrada de celulares em presídio de Ponta Porã.
A operação foi em conjunto com a Corregedoria-Geral da Agepen (Agência Estadual de Administração do Sistema Penitenciário).
Batizada como “La Catedral”, a operação cumpriu cinco mandados de busca e apreensão em Ponta Porã a 346 quilômetros de Campo Grande. Ao todo, foram presos cinco agentes penais. As investigações descobriram a existência de uma organização criminosa, que era composta por policiais penais envolvidos com concussão, corrupção passiva, favorecimento para entrada de celulares e outros objetos.
Durante as investigações foram apreendidas bebidas alcoólicas, celulares, drogas e dinheiro dentro das celas. Também estão sendo apuradas às circunstâncias de fuga de dois internos, que apontam envolvimento de funcionários públicos após o recebimento de propina.
Os presos foram encaminhados para a capital onde temporariamente ficarão custodiados no Centro de Triagem.
Nome da operação
O nome da operação faz referência a Penitenciária “construída” na Colômbia pelo narcotraficante internacional Pablo Escobar que era cheia de luxos e mordomias.