Corumbá (MS)- Logo após as festividades natalinas, as duas unidades de pronto-atendimento de Corumbá vivenciam um verdadeiro caos.
Pacientes com os mais diversos sintomas, especialmente os de síndrome gripal, lotam as instalações do pronto-socorro e também da unidade de pronto atendimento do bairro Guatós, na parte alta da cidade.
À reportagem do Folha MS, pacientes reclamam do tempo de espera pelo atendimento médico que, segundo as informações, chegam a ser superior a quatro horas.
Imagens registradas na manhã desta segunda-feira, 27 de dezembro, mostram que tanto o pronto-socorro, localizado na área central da cidade como a UPA, na parte alta de Corumbá, já não tinham mais como acomodar as pessoas que estavam nas unidades à procura de atendimento médico.
Sem cadeiras suficientes, alguns pacientes, entre eles pais com crianças de colo, aguardavam pelo chamado sentados no chão.
Flavio Santana de Oliveira, relatou para reportagem que estava à espera de atendimento por mais de quatro horas.
“Cheguei aqui de manhã e estou há mais de quatro horas esperando, não tomei café da manhã, ai ficamos aqui sentados esperando, a atendente pede apenas para aguardar o médico que nunca vem. Ai eu fico aqui passando mal, espirrando, tudo lotado. Precisam dar um jeito aqui neste pronto-socorro porque a gente não está sendo bem atendido, some o médico, some todo mundo e ninguém dá assistência pra gente” afirmou.
Em contato com o secretário municipal de saúde, a reportagem confirmou que o município vem observando um número crescente de casos de gripe.
Rogério Leite, ainda enfatizou que além dos sintomas gripais, os pacientes vêm procurando as unidades com relatos de vômito, dor de cabeça e sintomas de intoxicação alimentar.
Ainda conforme as informações, em cada uma das unidades, dois médicos são mantidos por plantão para atendimento da população, mas em decorrência do grande número de pessoas, o tempo de resposta está sendo maior.
O secretário solicitou para que as pessoas ao procurarem as unidades de saúde, levem no máximo um acompanhante, para evitar a grande concentração de pessoas nos locais bem como a proliferação de contágios das síndromes gripais.