Corumbá (MS)- Únicos parlamentares a apresentarem voto contrário ao projeto de lei do Executivo Municipal que trata do regime de previdência dos Servidores Municipais, Raquel Bryk e Chicão Vianna, criticaram duramente a postura da Prefeitura que enviou o projeto de lei para ser votado “a toque de caixa” no final do prazo para votação.
As criticas giram em torno da incompetência e falta de transparência do poder executivo, no que chamaram de artimanha para evitar que a proposta pudesse ser melhor avaliada e até mesmo aperfeiçoada diante das apresentações de emendas constitucionais pelos parlamentares.
“Sou contra essas manobras, essa forma de fazer com que a Câmara vote na pressão, na urgência projetos dessa importância. Quando entra um projeto na casa, em regime de urgência ele não dá aos vereadores a oportunidade de estudar a matéria ser votada acabando assim com direito de fazer emendas e adequação do projeto. Nesse caso o que mais me causa indignação e me fez ser contrária, é o fato de não darem oportunidade pro servidor discutir e conhecer o processo de adequação da previdência”, afirmou Raquel Bryk
A vereadora argumentou que a Prefeitura teve dois anos de prazo para apresentar o projeto para votação, elaboração das suas diretrizes e discussão com os servidores, mas não o fez.
“Responsabilidade, Transparência, Publicidade aos atos e respeito deveriam ser imprescindíveis para uma Gestão Pública Municipal”, concluiu.