Eles se queixavam dos altos índices de violência na cidade e do medo que sentem de sair as ruas. O convite para a manifestação foi feito pelo próprio governador de Amambay, Ronald Acevedo, que perdeu a sua filha, Haylée Carolina Acevedo Yunis, 21 anos,durante o ataque do último sábado (09).
Ele também participou do protesto e cobrou ação das autoridades “Que a polícia faça o seu trabalho e o Ministério Público faça o seu trabalho para que possamos condenar e passar a ter um departamento (estado) em paz”, comentou.
Chacina
Os três atiradores chegaram com armas em punho e fuzilam as quatro pessoas na saída de uma festa, na madrugada de sábado (9) em Pedro Juan Caballero. Foram mortos a douradense Kaline Reinoso de Oliveira, de 22 anos, Haylee Carolina Acevedo Yunis, de 21, filha do governador de Amambay Ronald Acevedo, a mato-grossense Rhamye Jamilly Borges de Oliveira, 18, e Osmar Vicente Álvarez Grance, o “Bebeto”, que seria o alvo dos pistoleiros.
Um paraguaio de 18 anos e outra brasileira ficaram feridos. Segundo a polícia paraguaia, Pelo menos, 110 tiros de fuzis calibres 7,62 e 5,56 foram disparados pelos três pistoleiros que desceram de uma Toyota Hilux prata. Ainda conforme a polícia paraguaia, Osmar era suspeito de ligação com o narcotráfico. A caminhonete foi encontrada em chamas ontem à noite. Antes, porém, foi vista estacionada no quintal da casa onde seis brasileiros suspeitos de envolvimento no crime foram presos hoje.
São eles Hywulysson Foresto, Juares Alvers da Silva, Luis Fernando Armani e Silva Simões, Gabriel Veiga de Sousa, Farley José Cisto da Silva Leite Carrijo e Douglas Ribeiro Gomes. Todos foram levados para a sede da Polícia Nacional em Pedro Juan Caballero.