Mato Grosso do Sul já vacinou mais de 100 mil jovens abaixo de 18 anos, sem comorbidades, contra a Covid-19. Isto representa 36% deste público no Estado. A imunização do grupo foi autorizada pela Secretaria Estadual de Saúde (SES) desde o dia 13 de agosto, com a vacina Pfizer, que já passou por testes e estudos específicos nesta faixa etária.
De acordo com os dados do “Vacinômetro“ desta terça-feira (24), já foram 100.561 jovens vacinados, em uma faixa etária estimada de 278.267 no Estado. Cada município está adequando seu calendário de vacinação incluindo os adolescentes de 12 a 17 anos.
Em Campo Grande a vacinação já chegou aos adolescentes de 12 anos. A orientação é que todos que forem menores de 18 anos compareçam aos locais de imunização da cidade acompanhados dos pais ou responsáveis legais e ambos devem apresentar documentos que comprovem o vínculo familiar.
O secretário estadual de Saúde, Geraldo Resende, destacou que o Estado era o primeiro a fazer a vacinação em adolescentes em todos os municípios e não apenas na Capital, seguindo a idade de acordo com a demanda e vacinas (Pfizer) disponíveis.
A vacinação nesta faixa etária foi liberada após a apresentação de estudos desenvolvidos pelo laboratório, que indicaram a segurança e eficácia da vacina para este grupo. Os estudos foram desenvolvidos fora do Brasil e avaliados pela Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária).
Vacinação
Mato Grosso do Sul segue como destaque na vacinação, estando nas primeiras colocações do País na aplicação da primeira e segunda dose. Das vacinas que chegam ao Estado, 96% foram aplicadas nos municípios. A logística também é eficiente com a distribuição dos imunizantes em menos de 12 horas para as 79 cidades.
O Estado já vacinou com a primeira dose ou dose única 71% da população. Se levar em conta apenas a população adulta este percentual sobre para 91%. Neste grupo (adulto) a imunização completa (segunda dose ou dose única) já chega a 55%. Ao todo já foram aplicadas 2,9 milhões de doses no Mato Grosso do Sul.
O governador Reinaldo Azambuja incentivou os municípios a fazer “mutirões” de vacinação, com o lema de “vacina no braço e não na geladeira”. Ainda convocou a população a completar o ciclo de imunização, tomando a segunda dose, de acordo com o calendário de cada cidade.