A 1ª Câmara Criminal do Tribunal de Justiça de Mato Grosso do Sul, manteve a decisão que condenou o Policial Militar W.L.F, de 33 anos, por dormir em serviço e também atentado violento ao pudor contra presa internada na Santa Casa de Corumbá. O fato teria ocorrido em 2018.
De acordo com a decisão dos desembargadores, a sentença que já havia sido proferida em outubro do ano passado foi mantida em três anos, 10 meses e seis dias de prisão, em regime aberto.
A defesa do policial chegou a entrar com recurso pedindo a absolvição do policial, mas o pedido foi negado.
Quanto a dormir em serviço, o magistrado ressaltou que o comportamento do PM expôs a segurança da Organização Miliar em risco, se deixando “tomar pelo sono”. Já sobre ato libidinoso, as narrativas da vítima tanto na fase inquisitiva, como em juízo, se apresentam firmes, coerentes e concatenadas, avaliaram.
Conforme denúncia da vítima, o crime aconteceu no dia 22 de abril de 2018, no hospital municipal na fronteira com a Bolívia. Além de constranger, mediante violência, interna escoltada, o policial dormiu durante o serviço.
Segundo consta nos autos do processo, o autor teria enquanto responsável pela escolta da presa, se aproximado fisicamente da interna e por diversas vezes, passado as mãos em seu corpo, só cessando os atos, após a mesma ameaçar gritar por socorro.
A vítima ainda teria ouvido do policial que estava há muito tempo presa e, por isso, estaria “necessitada” ao se referir a práticas sexuais.
Ainda segundo o Ministério Público, o policial ainda teria seguido a mulher até o banheiro, com a intenção de ver suas partes íntimas. Na mesma ocasião, o homem chegou a se masturbar para a vítima, alegando que a mulher gostaria de ver. A condenação de Wesley foi proferida em 26 de outubro do ano passado.
*Com informações Campo Grande News