Das 80 mil doses extras da Janssen que devem sobrar na fronteira, Campo Grande ficará com 29.800, conforme reportagem publicada no jornal Correio do Estado nesta quarta-feira (7).
Vinte mil doses remanescentes da fronteira já foram entregues aos 66 municípios de Mato Grosso do Sul na última segunda-feira (5). Desse quantitativo, 7.450 doses foram destinadas à Capital.
A expectativa é que mais 60 mil imunizantes da fronteira sobrem, de acordo com o infectologista e pesquisador da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), Julio Croda.
Com isso, Campo Grande deve receber 22.350 doses extras da Janssen, que não foram utilizadas na fronteira, conforme a Secretaria Municipal de Saúde (Sesau).
A SESAU diz que o quantitativo oficial de doses que será destinado à Campo Grande será definido após posição do Estado e reunião da Comissão Inter gestores Bipartite (CIB).
A Sesau afirma que Campo Grande fica com 30% das doses de vacinas enviadas aos 79 municípios de Mato Grosso do Sul e 37% das doses repartidas entre os 66 municípios de Mato Grosso do Sul.
O motivo de sobra de doses é que a vacinação já estava avançada em alguns municípios da fronteira.
De acordo com dados da Secretaria de Estado de Saúde, 65.792 pessoas foram imunizadas em quatro dias nos 13 municípios da fronteira.
Vacinação em massa
A SES recebeu cerca de 165 mil doses extras da Janssen para realização de estudo da eficácia da vacina em 13 municípios fronteiriços de Mato Grosso do Sul.
Mundo Novo, Japorã, Sete Quedas, Paranhos, Coronel Sapucaia, Aral Moreira, Ponta Porã, Antônio João, Bela Vista, Caracol, Porto Murtinho, Corumbá e Ladário são as cidades beneficiadas e que fazem fronteira com Paraguai e Bolívia.
A vacinação em massa beneficia não apenas os 13 municípios de fronteia, mas também o restante do Estado.
O coronel do Corpo de Bombeiros Militar de Mato Grosso do Sul (CBMMS) e assessor militar na Secretaria de Estado de Saúde (SES), Marcello Frahia celebra as doses extras da Janssen trazidas à Mato Grosso do Sul.
“Esse estudo é para fazer um cinturão sanitário nos 13 municípios de fronteira que são os brasileiros residentes nesses países que atravessam a fronteira para serem vacinados aqui no Brasil. As vacinas são um plus, um adicional, isso não era previsto et oda a população sul-mato-grossense ganha com isso”.