O motivo da viagem do motorista de Jeep Renegade, envolvido em acidente fatal na BR-262 no fim de semana, ainda é mistério para a família do rapaz e para a Polícia Civil, que investiga o caso. Gabriel Silva de Almeida, de 25 anos, conduzia veículo alugado com placas de Belo Horizonte (MG), chegou a ser parado em posto da PRF (Polícia Rodoviária Federal), mas seguiu viagem em direção a Corumbá, porque não foi constatada irregularidade.
A família do rapaz fez contato com funerária de Corumbá que fez a remoção do corpo no local da colisão. O cadáver foi enviado para Itaquaquecetuba, no interior de São Paulo, onde vivem os familiares. Conforme apurou o Campo Grande News, um dos parentes chegou a dizer que Gabriel não teria motivos para pegar carro alugado e levar para vender ou carregar drogas na Bolívia, prática comum e hipótese que foi levantada, porque a família é de classe média.
A locadora do veículo ainda não fez contato com a polícia, segundo o delegado Nicson Lenon Cruz Galisa, responsável pelo inquérito.
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As causas do acidente ainda são apuradas. Mas, dados preliminares da perícia no local apontam que o Renegade invadiu a pista onde estava a Toyota Hilux conduzida pelo advogado Jansen Moussa, que perdeu o filho Matheus, de 8 anos, e um amigo, José Roberto Faker, de 38 anos, conhecido como “Bita”, no acidente. O motorista da caminhonete tentou desviar jogando o veículo para o acostamento, mas o condutor do Jeep fez a mesma trajetória, por isso os dois carros baterem de frente.
Os dois veículos ficaram completamente destruídos após a colisão na altura do km 674 da rodovia, perto do Buraco das Piranhas. Jansen voltava de Corumbá para Campo Grande, após pescaria com o filho e amigo.
O menino, o passageiro da Hilux e o motorista do Jeep morreram no local da ocorrência, antes da chegada do socorro do Corpo de Bombeiros.
O sobrevivente foi levado para a Santa Casa de Corumbá, onde passou por cirurgia e ficou em CTI (Centro de Tratamento Intensivo). No fim da tarde de ontem, o advogado foi transferido para o Hospital da Unimed em Campo Grande. Segundo o pai, o médico Issam Moussa, o filho está consciente, com quadro estável, mas que ainda inspira cuidados.