Bombeiros orientam comunidades pantaneiras sobre prevenção a incêndios florestais

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  • Post publicado:31 de maio de 2021

Corumbá (MS)- Um trabalho preventivo que tem por objetivo minimizar os impactos de possíveis incêndios florestais na região pantaneira, está sendo desenvolvido por militares do Corpo de Bombeiros que integram as Guarnições de Combate a Incêndio Florestal (GCIF).

De acordo com informações, os militares estão visitando as propriedades rurais realizando registros de levantamento de dados, palestras de prevenção a incêndio florestais e primeiros socorros.

Base fixa no Pantanal

O comando do Corpo de Bombeiros definiu a área onde será instalada uma base fixa da corporação no Pantanal do Paiaguás (Norte de Corumbá), com dez bombeiros, próxima ao Rio São Lourenço. Esta região foi uma das mais afetadas pelos incêndios em 2020 e os pantaneiros reivindicaram ao governador Reinaldo Azambuja o levantamento de aterro em 6 km de uma estrada ao Porto do Alegre para garantir acesso à localidade, hoje alagada.

O planejamento operacional dos bombeiros prevê o emprego de metade do efetivo (1.500 militares) para o combate aos incêndios florestais este ano, além das brigadas das reservas, das fazendas e do Prev-Fogo. A formação dos brigadistas já está em curso em Corumbá, onde equipes do 3º Grupamento do Corpo de Bombeiros, em revezamento, estão percorrendo as propriedades rurais e comunidades ribeirinhas para orientar e treinar os voluntários.

“Conhecendo as estruturas e os acessos às fazendas teremos como direcionar as equipes em caso de incêndios”, explica o comandante do grupamento, tenente-coronel Luciano Alencar. Sob seu comando, bombeiros de Corumbá, Jardim, Maracaju, Dourados, Ponta Porã e Campo Grande estão inspecionando as fazendas para detectar, diagnosticar e corrigir qualquer situação que possa ocasionar fogo, além de monitorar e aceirar as pontes de madeira.

Na região da Nhecolândia, os bombeiros se instalaram na Base de Estudos do Pantanal, da UFMS, e repassaram técnicas de combate e manuseio de equipamentos aos peões de fazendas e funcionários de pousadas, além de identificar dificuldades de acesso (concentração de areia e portões das propriedades fechados com cadeado). Outra equipe visitou os assentamentos rurais e a APA (Área de Preservação Ambiental) de Ladário, onde o fogo foi intenso em 2020.

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