Deputado pede inclusão de mulheres lactantes em grupo prioritário de vacinação

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  • Post publicado:27 de maio de 2021
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Campo Grande (MS)- O deputado Evander Vendramini (Progressista), apresentou na sessão legislativa da Câmara de Deputados de Mato Grosso do Sul nesta quinta-feira (27), uma indicação destinada ao governador do Estado Reinado Azambuja, e ao Secretário de Estado e Saúde Geraldo Rezende, para a inclusão de gestantes, puérperas e lactantes, sem comorbidades, no grupo prioritário para vacinação contra Covid-19.

De acordo com o parlamentar, dados estatísticos demonstram que o Brasil já registrou mais de 970 mortes maternas em decorrência da contaminação pelo novo Coronavírus. Os números, representam cerca de 70% do total de mortes que teriam ocorrido em todo o mundo.

Nosso solo não é apenas o que teve mais mortes maternas, mas, o que teve o dobro no número de óbitos de mães apenas neste ano. O Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (IPEA), já contabiliza que pelo menos 45 mil bebês, crianças e adolescentes perderam pai e mãe durante a pandemia”, destacou Evander.

O progressista lembrou que atualmente, grávidas com comorbidades e puérperas com até 45 dias pós parto, já fazem parte do público alvo de imunizações no estado. As mesmas recebem as doses dos imunizantes da Pfizer e Coronavac, já que os fármacos da AstraZeneca foram descontinuados para este público.

No entanto, a reinvindicação do deputado se caracteriza no sentido de fornecer a imunização, às lactantes sem comorbidades. A solicitação do deputado, encontra justificativa em medidas já existentes que reconhecem este grupo como mais vulneráveis.

Mulheres lactantes são consideradas grupo vulnerável e já são objeto de diversas políticas públicas de proteção, havendo inclusive, recomendações para que estas mulheres mães, trabalhem remotamente no período da pandemia”, lembrou.

Outra razão para solicitar o apoio dos parlamentares na busca pela implementação deste grupo no calendário prioritário de vacinação, seria a probabilidade já em evidencia científica, da transmissão aos lactantes, através do aleitamento materno, de anticorpos que favorecem o combate da Covid-19 também nos recém-nascidos.

Em razão deste contexto, requeremos que todo este equívoco seja sanado com a necessária inclusão de todas as mulheres lactantes, com e sem comorbidades, na chamada para vacinação contra a COVID-19, juntamente com as gestantes e puérperas”, concluiu.

A demanda pela vacinação de lactantes no estado do Mato Grosso do Sul, já é tema de uma petição pública com recolhimento de assinaturas digitais. https://bit.ly/3vyhSG0

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