Homem obrigava sobrinhos a ver filmes pornográficos durante abusos em MS

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Foto: Ilustrativa
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  • Post publicado:26 de abril de 2021

Foram anos sendo estuprado pelo tio de 48 anos, quando aos 26 anos, um rapaz teve a coragem de fazer a denúncia contra o motorista que abusava sistematicamente de seus sobrinhos que na época tinham 10, 12 e 17 anos. O caso veio à tona depois que o jovem descobriu que o autor havia estuprado também a sua prima.

Em relatos feitos pelo jovem, todas as vítimas eram ameaçadas pelo homem que falava que iria contar a parentes e para sua esposa que as vítimas o estariam “desobedecendo”; e caso contassem sobre os abusos ninguém iria acreditar.

Ainda segundo o relato na denúncia contra o homem, ele oferecia dinheiro e levava os meninos para trabalhos manuais quando praticava os estupros, com conjunção carnal. Ele também obrigava as vítimas a assistirem filmes pornográficos.

Uma das vítimas, um menino, foi morar com o autor depois da morte de sua mãe, sendo que os abusos continuam ainda durante a madrugada quando o jovem era acordado e estuprado pelo homem. O agressor ameaçava a vítima dizendo que se contasse algo seria colocado em um orfanato.

Os abusos só tiveram um fim quando a vítima foi morar com uma namorada, mas ao descobrir que a sobrinha do acusado, apresentava os mesmos sintomas que ele quando sofria os abusos, como dificuldade para dormir, crises de pânico, tentou abordar o assunto delicadamente com sua prima.

Foi aí que o caso veio à tona. Ele contou que o acusado dava dinheiro e presentes para que fossem abusados. A prima de uma das vítimas ainda disse que era obrigada a ver filmes pornográficos, quando era estuprada pelo tio, obrigando-a a beijar a boca dela até o ponto de a vítima vomitar.

Em decisão publicada no Diário da Justiça desta segunda-feira (26), o homem ficou proibido de se aproximar de duas vítimas a cerca de 250 metros e parte das medidas cautelares foram suspensas pela Justiça. Ele chegou a ser preso em 31 de dezembro de 2020, mas teve a prisão revogada em 7 de janeiro de 2021 com imposição de medidas cautelares.