Coordenada pelo Ministério da defesa, a Operação Ágata Oeste, desencadeada no dia 22 de março nos estados de Mato Grosso e Mato Grosso do Sul, foi encerrada com saldo positivo de R$ 12 milhões de reais em apreensões de ilícitos.
A ação, segundo informações do Comando Conjunto do Oeste, se desenvolveu na forma de interagências com a participação da Polícia Federal, Polícia Rodoviária Federal, Receita Federal, Secretaria de Estado de Justiça e Segurança Pública (SEJUSP), Departamento de Operações de Fronteira (DOF), Polícia Civil e Polícia Militar de Mato Grosso do Sul (PMMS).
Um total de 1.600 militares subordinados ao Comando Militar do Oeste (Exército Brasileiro), 6º Distrito Naval (Marinha do Brasil), e da ALA 5 (Força Aérea Brasileira) prestaram apoio aos Órgãos de Segurança Pública e Fiscalização (OSPF).
O balanço destaca ainda o saldo considerado positivo quanto ao trabalho de repressão à pratica de ilícitos na região de fronteira realizado pelos militares com a apreensão de drogas, armas, contrabandos e descaminho, causando um desfalque estimado em R$ 1,6 milhão de reais.
Somados aos resultados apurados também no mesmo período obtidos pelos demais Órgãos de Segurança Pública e Fiscalização, o prejuízo ao crime organizado chegam ao montante de R$ 12 milhões de reais.
Atuação
No período foram realizadas ações de bloqueio e controle de estradas e rios, operações aero móveis, patrulhas fluviais e inspeções navais, utilizando ferramentas e informações geradas pelo Sistema de Integrado de Monitoramento de Fronteiras, o SISFRON.
Foram ainda desencadeadas 4 (quatro) ações cívico-sociais (ACISOS), com atendimentos médicos e odontológicos, que beneficiaram a população de Porto Murtinho (2), Passo do Lontra e Bela Vista, no Mato Grosso do Sul.
O comando militar destaca também que durante as ações, foram adotadas todas as medidas de prevenção para a COVID-19 por parte dos efetivos empregados.
“A Operação Ágata, em ações pontuais ou continuadas, tem papel fundamental na segurança da fronteira oeste brasileira, ampliando a presença do Estado brasileiro na região, aumentando a sensação de segurança nas cidades e incrementando a integração entre as Forças Armadas e os OSPF”, finaliza a nota.