Membro do PCC morre em confronto com policiais do Choque

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Homem morreu após ser atingido por disparo ao reagir a abordagem policial / fotos: Divulgação
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  • Post publicado:11 de fevereiro de 2021
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Um homem de 23 anos, morreu após resistir a uma abordagem e entrar em confronto com militares do Batalhão de Choque, na manhã desta quinta-feira (11), na cidade de Fátima do Sul.

A ação ocorreu durante operação deflagrada pelo Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (GAECO) em cumprimento de mandados de prisão contra membros de uma organização criminosa.

São cumpridos 46 mandados sendo 32 de prisão preventiva e 14 de busca e apreensão, contra a facção criminosa PCC (Primeiro Comando da Capital). De acordo com o relatório policial, a equipe chegou até o imóvel logo pela manhã onde uma mulher de 22 anos, foi abordada na frente da casa e foi verificado a existência de um mandado de prisão em seu desfavor.

Em continuidade os militares adentraram ao imóvel para vistoria e encontraram o indivíduo de 23 anos, dentro de um quarto. O rapaz não obedeceu a ordem de abordagem e ainda pegou uma arma de fogo e apontou em direção da guarnição que revidou a agressão com um disparo.

Logo após ser atingido, o homem foi encaminhado para atendimento médico, mas não resistiu ao ferimento e morreu.

Na residência foram apreendidos 40 porções de substância análoga à maconha, além de e um revolver cal.22 com 5 munições.

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arma e drogas encontradas dentro da casa

A Operação

Os alvos da operação são integrantes da organização criminosa PCC, que atuam em Campo Grande, Dourados, Ribas do Rio Pardo, Deodápolis, Fátima do Sul, Jateí, Caarapó e também no Estado do Ceará, praticando assassinatos, assaltos e tráfico de drogas ilícitas.

Foi apurado pela investigação que durante estas conferências, além de ter sido debatido o assassinato de um delegado de Polícia e de Policiais Militares, houve integrantes da organização que, por determinação de um dos alvos das ordens de prisão, sequestraram e executaram barbaramente uma jovem com golpes de picareta e com pedradas na cabeça, por acreditarem que ela poderia fazer parte do Comando Vermelho.

Parte desses alvos participa ativamente de “Tribunais do Crime”, como são chamadas pela organização criminosa as conferências realizadas para aplicação de punições a membros faltosos ou a integrantes de facções rivais.

“Malleus”

Foi dado à operação o nome de “Malleus”, em referência ao manual inquisitorial que previa formas de inquirição e castigos corporais severos, espécie de bíblia da caça às bruxas.

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