O município de Corumbá informou nesta segunda-feira (18), que aguarda a chegada das doses do imunizante aprovado pela Anvisa para uso emergencial, para iniciar a imunização do grupo prioritário definido pelo Ministério da Saúde.
As vacinas Coronavac do instituto Butantan em parceria com a farmacêutica chinesa Sinovac, e a AstraZeneca, da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), em parceria com o consórcio Astrazeneca/Oxford, foram aprovadas ontem, dia 17 de janeiro, pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa).
Logo após a divulgação da informação pela Secretaria Estadual de Saúde de que o Secretário Geraldo Rezende embarcou para São Paulo em busca das doses que serão destinadas ao Mato Grosso do Sul, o Prefeito Marcelo Iunes se pronunciou afirmando que o município está pronto para iniciar a imunização.
No entanto, o chefe do poder executivo corumbaense não soube informar a data prevista para chegada das doses na cidade, nem a quantidade que o município deve receber para iniciar a campanha de vacinação.
“Até o momento não sabemos o quantitativo de doses que vamos receber e nem a data, mas Corumbá está preparada para receber e imunizar o grupo elencado”, afirmou o chefe do Executivo Municipal.
O secretário de Saúde, Rogério Leite destacou a importância da vacina. “Acompanhamos um momento histórico em nosso país no combate à pandemia. A disponibilização da vacina será gradativa, inicialmente vamos receber a Coronavac. O momento é de esperança”. “Elaboramos um Plano Operacional de Imunização que, mediante as doses enviadas, irá definir os locais, horários e profissionais envolvidos para que a vacinação ocorra de maneira célere e em segurança”, complementa o secretário.
Confira o público de cada fase
Primeira fase da vacinação:
Trabalhadores da Saúde;
População Idosa a partir dos 75 anos;
Pessoas com 60 anos ou mais, que estejam institucionalizadas (como asilos e instituições psiquiátricas);
População indígena; e
Povos e comunidades tradicionais ribeirinhas.
Segunda fase:
Pessoas de 60 a 74 anos.
Terceira fase:
Pessoas com comorbidades que apresentam maior chance para agravamento da doença (como portadores de doenças renais, cardiovasculares, entre outras).
Grupos prioritários ainda não elencados nas fases da campanha estabelecido pelo Ministério da Saúde: professores, forças de segurança e salvamento, pessoas com deficiências permanentes e severas, caminhoneiros, funcionários do sistema prisional, trabalhadores do transporte coletivo e população privativa de liberdade.
*Os grupos podem sofrer alteração do Ministério da Saúde.