Prefeitura de Campo Grande amplia toque de recolher e anuncia novas medidas para tentar frear avanço da covid-19

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Reunião é entre diretores de hospitais, secretários de Saúde e prefeito de Campo Grande. (Foto: Marcos Ermínio, Jornal Midiamax).
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  • Post publicado:4 de dezembro de 2020

Campo Grande (MS)- Após reunião entre o prefeito de Campo Grande Marquinhos Trad e o Secretário de Saúde de MS, o município definiu novas medidas preventivas para tentar frear o avanço da Covid-19.

Uma das mudanças anunciadas na manhã desta sexta-feira (4), é a ampliação do horário do toque de recolher que passa a vigorar a partir das 22 horas e se estenderá até as 05 horas. O horário de funcionamento do comércio também será restringido e poderão funcionar das 08hs às 21 horas.

Também foi definido o limite de lotação dos espaços comerciais para 40% da capacidade máxima. O horário havia sido ampliado no início do mês, em decorrência do aumento na movimentação comercial devido à proximidade das festividades de final de ano.

As medidas de contenção se devem principalmente ao fato da superlotação registradas na rede de saúde do município que atingiu índices preocupantes. Conforme anunciado pelo secretário da Sesau, José Mauro Filho, as novas determinações deverão entrar em vigor já na próxima segunda-feira (7) e os decretos publicados em Diário Oficial.

Conforme anunciado na reunião, dos 395 leitos disponibilizados, 357 já se encontram ocupados entre pacientes diagnosticados com a covid-19 e outras patologias clínicas, o que elevou a preocupação do poder público quanto a possibilidade da falta de leitos para atendimento da população.

Outras medidas

Além das medidas acima anunciadas, a prefeitura de Campo Grande deverá também voltar com a suspensão dos passes livres concedidos a estudantes e idosos. A realização das Blitz da lei seca também deve ser intensificada neste período a fim de coibir a associação de álcool e direção de veículos automotores que atualmente é responsável por uma grande parcela de ocupação de leitos em decorrência do atendimento às vítimas de acidentes.

“Hospitais mostraram a dramaticidade da Covid que estamos vivendo. Entregamos material para o prefeito. Mostra que nas últimas três semanas, a curva da doença em todos os aspectos é preocupante. Podemos, sim, ter colapso no Estado e, principalmente na Capital”, afirmou o secretário de Saúde de MS, Geraldo Resende.

Ainda conforme os dados apresentados pelo Secretário Geraldo Rezende, a taxa de positividades em exames realizados na Capital chega a 50%.

As medidas estabelecidas durante a reunião terão a duração inicia de 14 dias e após este período, uma nova reunião será realizada e em posse dos novos indicadores para definir a necessidade de manutenção, ampliação ou redução das ações desenvolvidas.