Mato Grosso do Sul registrou mais um caso de morte de uma criança por coronavírus. A vítima é uma menina de oito anos, da cidade de Sidrolândia, a 70 km de Campo Grande. A menina era portadora de Insuficiência Renal Crônica. Há poucos dias, MS registrou a morte de um menino de cinco anos.
Conforme informações divulgadas pela Secretaria Municipal de Saúde de Sidrolândia, a menina deu entrada no HU (Hospital Universitário) em Campo Grande no dia 24 de outubro, com dificuldades respiratórias. Ela permaneceu internada em UTI (Unidade de Terapia Intensiva), mas não resistiu e morreu no fim da tarde de quinta-feira (5) por complicações sistêmicas da doença.
“Informamos que o sepultamento foi realizado em Cemitério Municipal de Sidrolândia conforme as normas preconizadas pelo Ministério da Saúde para todo caso suspeito ou confirmado para coronavírus, sem realização de velório”, informou a secretaria.
A morte da menina não entrou no boletim epidemiológico da SES (Secretaria de Estado de Saúde) desta sexta-feira (6), mas a secretaria já informou que sabe do caso. O caso ainda não foi contabilizado no boletim do estado porque ainda não havia sido encerrado no sistema no momento em que a base foi exportada. A SES informa que o caso deve ser informado no boletim de sábado (7).
MS já registrou morte de pacientes de cinco e 15 anos
No dia 28 de outubro, o estado registrou a primeira morte de uma criança em decorrência do coronavírus. A vítima é um menino de cinco anos, que teve o diagnóstico positivo para a doença. O menino de cinco anos era de Ponta Porã e chegou a ser atendido também em Dourados. Segundo informações divulgadas pela secretaria, o menino era autista e tinha comorbidades, como asma e obesidade.
No dia 21 de outubro, a SES anunciou a morte de outro paciente jovem em Mato Grosso do Sul. O caso é de uma adolescente de 15 anos, que testou positivo para coronavírus. O caso ainda está sendo investigado, a suspeita é de que ela desenvolveu uma síndrome respiratória. A morte gerou controvérsia, já que a família alegou que ela havia passado por uma cirurgia recentemente e que a Covid-19 não seria a causa da morte. Familiares aguardam um laudo para comprovar o motivo do óbito.