O presidente Jair Bolsonaro (Sem Partido) assinou decreto neste domingo (22) que inclui a imprensa brasileira na lista de serviços essenciais no combate a pandemia do novo coronavírus e vedou que trabalhadores desta área sejam proibidos de circular.
Até agora, o governo já havia considerado 33 serviços públicos e atividades como indispensáveis à população durante o enfrentamento da covid-19, como os profissionais de saúde que inclui médicos, segurança pública e privada, transporte de passageiros, telecomunicações e internet.
Conforme texto, “São considerados essenciais às atividades e os serviços relacionados à imprensa, por todos os meios de comunicação e divulgação disponíveis, incluídos a radiodifusão de sons e de imagens, a internet, os jornais e as revistas, dentre outros”.
O objetivo do governo com o decreto é garantir o livre acesso de trabalhadores nos setores enquanto diversos governadores começam a decretar o fechamento de comércios e transportes por causa da pandemia.
Na sexta-feira, o ministro da Saúde, Luiz Henrique Mandetta, afirmou que algumas destas restrições poderiam afetar o fornecimento de insumos para fábricas que produzem produtos importantes para o combate ao coronavírus, como equipamento de proteção pessoal.
Mesmo com o livre acesso dos profissionais, o texto do decreto alerta que a execução das atividades consideradas essenciais terão que ser tomadas todas as cautelas evitando a disseminação do vírus.