No dia em que a Bolívia confirmou seu décimo segundo (12) caso positivo de coronavírus, a presidente Jeanine Áñez anunciou o terceiro pacote de medidas para retardar o progresso desta doença, que no mundo, na terça-feira, já matou 7.813 vidas.
As medidas vão desde o fechamento das fronteiras compartilhadas com Peru, Argentina, Chile, Paraguai e Brasil, até a restrição de transporte público e privado, além da instrução de que os setores público e privado reduzem o horário de trabalho para cinco horas. , das 8:00 às 13:00
As instruções do chefe de estado devem ter um cumprimento escalonado, da seguinte maneira:
A partir desta quarta-feira (18 de março):
1.- O horário de trabalho no setor público e privado é reduzido, das 8:00 às 13:00.
2.- O atendimento nos mercados e centros de suprimentos será até as 15:00.
3.- O transporte público urbano funcionará até as 16:00.
4.- A circulação de veículos é restrita das 18:00 às 17:00 no dia seguinte. Uma exceção será feita para aqueles que, devido às características de seu trabalho ou problemas de saúde, devem se mudar em momentos diferentes.
A partir desta quinta-feira (19 de março):
1.- Todas as fronteiras bolivianas estão fechadas.
2.- Somente bolivianos e residentes entrarão no país, que deverá se submeter aos protocolos estabelecidos pelo Ministério da Saúde e pela Organização Mundial da Saúde (OMS).
3.- Todos os vôos internacionais estão suspensos.
4.- O transporte terrestre interdepartamental e interprovincial de passageiros está suspenso. Somente o frete será permitido para garantir o suprimento da população.
Essas medidas devem ser executadas até 31 de março. Até então, acrescentou o presidente, o progresso do Covid-19 será analisado e será anunciado se as restrições continuarem ou forem reduzidas.
Pouco antes de Áñez ir ao país, o ministro da Saúde, Aníbal Cruz, confirmou o caso 12 e com o qual Santa Cruz, até esta terça-feira, registra quatro pacientes positivos de Covid-19. O último é um jovem de 30 anos que chegou à capital de Santa Cruz em 11 de março, em um voo de Madri.
Os outros casos estão em Oruro (7) e em Cochabamba (1). O ministro também esclareceu que os dois primeiros pacientes (o de Oruro e o de San Carlos) estão na fase final do primeiro tratamento e podem receber alta a qualquer momento
