Corumbá investiga primeiro caso suspeito de Coronavírus

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  • Post publicado:16 de março de 2020

Corumbá (MS)- O boletim de vigilância em Saúde divulgado pela Secretaria Estadual de Saúde, informou o primeiro caso suspeito de contaminação por coronavírus em Corumbá.

De acordo com informações apuradas pelo Folha MS, o paciente do sexo masculino esteve recentemente em uma viagem aos Estados Unidos e permanece em isolamento domiciliar onde segue sendo acompanhado.

Ainda conforme informações, o paciente segue sem apresentar qualquer sintoma de contaminação, mas devido ao fato de ter viajado recentemente para uma região com um grande número de contaminação, foi solicitado o teste para descartar qualquer possibilidade.

Confira a nota emitida pela prefeitura

A Prefeitura de Corumbá, por intermédio da Secretaria de Saúde, informa que no nosso município há um caso sob investigação de COVID-19. O paciente, de 36 anos, está bem e se enquadra nos critérios pelo fato de ser viajante internacional, que regressou de um país com transmissão comunitária. No momento ele está em isolamento domiciliar, conforme recomendação do Ministério da Saúde. O caso está sendo acompanhados pela Vigilância Sanitária. A Secretaria de Saúde ressalta que a situação é de alerta, e não pânico.

Segundo informações do Ministério da Saúde, baseadas em pesquisas científicas, de 80 a 85% dos casos são leves e não necessitam hospitalização com sintomas respiratórios semelhantes ao de uma gripe, devendo permanecer em isolamento domiciliar, 15% necessitam internação hospitalar fora da unidade de terapia intensiva (UTI) e que menos de 5% precisam de suporte respiratório.

O Boletim Epidemiológico do Município está em constante atualização junto ao Boletim do Estado e do Ministério da Saúde, as informações e recomendações podem ser atualizadas a cada dia, à medida que o número de casos aumente e que novos conhecimentos científicos são publicados.

Faz-se necessário o acompanhamento de informações em fontes formais (site do município, governo estadual e federal). A disseminação de notícias falsas fragilizam a população, portanto, a checagem das informações recebidas antes da sua distribuição para os grupos de contatos é a maior arma contra o pânico.