Vinte e quatro horas depois da divulgação no Facebook de atentado contra o deputado federal Loester Carlos Gomes de Souza (PSL), expoente da “bancada da bala” na Câmara Federal, o parlamentar segue em silêncio e a PF (Polícia Federal) divulgou uma segunda nota sobre o caso.
Conforme o comunicado à imprensa, a PF informa que não repassará detalhes e que a investigação será prioritária. “Foi formada equipe para trabalhar com exclusividade para a elucidação do caso, em todos os seus aspectos”. A Polícia Federal é responsável pela investigação, mas com apoio das polícias Civil e Militar.
O parlamentar permaneceu com escolta de policiais federais até a manhã desta segunda-feira (dia 17), quando embarcou para Brasília.
A assessoria de Loester publicou no Facebook, por volta das 9h de ontem, que ele e sua equipe sofreram atentado a caminho de Sidrolândia, a 70 km de Campo Grande. O parlamentar alegou ser vítima de emboscada e revidou ao ataque.
“O carro em que estavam foi alvejado por, no mínimo, 5 disparos”, diz a nota postada na rede social. A imagem anexada à postagem mostra um Toyota Corolla com vidros estilhaçados e marcas de bala.
Loester Carlos conta que acionou o Bope (Batalhão de Operações Especiais), que levou o deputado até à Polícia Federal de Campo Grande. Também no Facebook, o parlamentar agradeceu o apoio, que seguiu o conselho “tenha fé, mas vá armado” e que não daria entrevista por não acreditar na seriedade da imprensa digital de Mato Grosso do Sul.
Armamentista, com diversas fotos ao lado de armas de fogo, o deputado é um CAC (Colecionador, Atirador e Caçador). Em recente entrevista ao podcast “Do lado direito do peito”, do jornal Folha de Sao Paulo, disse ter nove armas em sua coleção, limite imposto pela legislação.
Conforme apurado pela reportagem, a concentração dos disparos é indicativo de que houve emparelhamento dos veículos, com velocidade praticamente igual.