Para fechar túnel aberto por quadrilha em MS, banco utilizou 6 caminhões de concreto

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Construção de túnel de 70 metros foi interrompida quando já estava embaixo do cofre do banco (Foto: Arquivo/Henrique Kawaminami)
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O Banco do Brasil precisou de R$ 16 mil para fechar túnel de 70 metros aberto por quadrilha para roubar cofre de Central Administrativa, localizado no bairro Monte Castelo, em Campo Grande. Foram necessários seis caminhões carregados com um total de 50 m³ concreto para fechar o buraco aberto a partir de residência na Rua Minas Gerais, há cerca de uma quadra do alvo dos bandidos. O esquema, descoberto no último há uma semana, custou cerca de R$ 1 milhões para os envolvidos.

Em nota, o banco não informou sobre eventual decisão de pedir ressarcimento do valor ao Poder público por se tratar de informações estratégicas. O corredor aberto sob o solo atravessa outras residências da região e terminou logo abaixo do cofre da unidade.

Conforme a polícia, o plano era executado a cerca de seis meses e o lucro obtido seria dividido entre os nove participantes identificados. No entanto, o plano foi interrompido no sábado, dia 21 de dezembro, quando policiais da Garras (Delegacia Especializada de Repressão a Roubo a Banco, Assaltos e Sequestros) prenderam sete e mataram dois membros da quadrilha.

O plano de roubar o banco era arquitetado há pelo menos três anos. As investigações apontaram que o esquema já custava R$ 1 milhão, incluindo custo com aluguel, água e luz dos locais utilizados para executar o roubou. Os homens que trabalhavam na escavação recebiam R$ 2 mil por semana pelo trabalho.

As investigações foram encerradas na última quinta-feira, sem mais prisões. Nada sobre o quanto o grupo pretendia roubar foi divulgado. Os investigadores falaram apenas que a expectativa dos bandidos era conseguir cifra milionária, mas não informam se em dinheiro vivo, joias, ouro ou cheque, por orientação do banco.

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