Opinião | Inauguração de cadeia e fechamento de escolas contrasta prioridades no Governo de Reinaldo Azambuja

Reinaldo_azambuja
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  • Post publicado:28 de novembro de 2019

Enquanto comemorava a abertura de 600 novas vagas no presídio inaugurado em Campo Grande, o atual governo de Reinaldo Azambuja mostra um intenso contraste de suas prioridades ao anunciar, através da Secretaria Estadual de Educação, o fechamento de 13 escolas na capital.

O episódio dá luz ao velho ditado que diz: “Quem não investe na construção de escolas, terá que investir na construção de cadeias”.

Camuflados sob o pretexto de reordenamento de alunos de escolas “próximas” para investir em melhorias estruturais de outras unidades, a falta de comprometimento com a Educação não é um caso isolado.

Em uma das regiões mais distantes da capital do estado por exemplo, não é de hoje que o investimento em Educação tem recebido menor atenção do que o sistema carcerário. Em Corumbá, a última escola estadual erguida foi no governo de Pedro Pedrossian em 1993.

São exatos 26 anos que a região não observa a construção de uma escola por parte do poder executivo estadual. Enquanto isso, a cidade tem acumulado investimentos que se somam ano após ano para custear a guarda de presos do sistema penitenciário em Corumbá.

Recentemente, o presídio masculino recebeu a inauguração de uma nova ala, investimentos em equipamentos de inspeção prisional (Raio-X) e ampliação do monitoramento eletrônico que pulverizou pela cidade, presos por diversos crimes que foram beneficiados pela justiça com a progressão do cumprimento da pena em regime semiaberto.

Não que esses investimentos nessas unidades sejam garantia de segurança para população, haja vista as constantes fugas registradas nas unidades, mas deixa à mostra, que nem de longe, a Educação tem sido prioridade para os governantes.

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