Manifestantes prometem paralisar estatais na Bolívia em protesto contra governo de Evo Morales

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De acordo com a imprensa local, cerca de um milhão de bolivianos tomaram as ruas de Santa Cruz de La Sierra
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  • Post publicado:5 de novembro de 2019
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Encerrado o prazo dado pela direção dos comitês cívicos de Santa Cruz de La Sierra em que pediam a renúncia do presidente Evo Morales, uma concentração que atraiu mais de um milhão de bolivianos em um dos pontos mais emblemáticos da capital econômica do país, terminou por definir as ações dos movimentos sociais contra o atual governo.

De acordo com a imprensa local, os manifestantes liderados por Luís Fernando Camacho, apoiaram as deliberações propostas e decidiram por aumentar a mobilização em todo país, com a tomada pacífica de todas as instituições estatais a partir de segunda-feira. Conforme o líder boliviano, apenas aeroportos e serviços de emergência deverão permanecer em operação.

Para Camacho, a decisão tem por base o objetivo de igualar o protesto no que chamou de “Bolívias paralelas: a do povo sacrificado com as medidas de protestos e a do governo, que – apesar da revolta social – continua a funcionar e a ganhar dinheiro no tesouro nacional”, disse.

Início da tomada Pacífica

Já nas primeiras horas da manhã desta terça-feira (5), manifestantes começaram a chegar à porta das instituições governamentais com o objetivo de que seja paralisada o trabalho em cada uma delas. Os setores aduaneiros também estão entre os pontos que registraram bloqueios nesta terça-feira.

Uma carta para Evo

A seguir, foi aprovada a remessa de uma carta ao presidente da Bolívia, documento que – depois de lido em público pelo líder cívico – faz uma cronologia do que aconteceu na Bolívia desde 20 de outubro, dias de eleição e reclamações. fraude e informa o motivo da alteração das reivindicações.

Resposta do governo

Os líderes do movimento não haviam terminado suas intervenções, incluindo a do Comitê Cívico de Potosí, Marco Pumari, quando o governo compareceu perante a mídia para responder a Camacho. Ele fez isso através da presidente do Senado, Adriana Salvatierra.

Ele descreveu o líder cívico de Santa Cruz como radicalizado. Além disso, aproveitou a oportunidade para mencionar que, na sessão do ministro das Relações Exteriores Diego Pari na Organização dos Estados Americanos (OEA), o Governo de Evo recebeu o apoio de países como Argentina, Brasil e Colômbia, que, nas palavras do legislador, não são acordo com os protestos generalizados liderados pelos opositores e instando os bolivianos a aguardar os resultados da comissão da OEA que, em 31 de novembro, iniciou uma auditoria para determinar se havia fraude eleitoral nas eleições de 20 de outubro.

*Com informações El Deber

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