“A gente vacinou mais gado do que gente”, diz Mandetta sobre o Sarampo

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Mandetta chamou atenção à saúde básica e vacinação - Foto: Foto: Álvaro Rezende / Correio do Estado
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Ministro da Saúde, Luiz Henrique Mandetta (DEM), fez um alerta sobre a circulação do Sarampo e a atenção à saúde básica da população. Na inauguração da Casa de Saúde Carlos Alberto Jurgielewicz, em Campo Grande, na tarde de hoje (18), o ministro comparou a situação à vacina de aftosa.

“É uma dicotomia porque no tempo que nós estamos nos tornando área livre de aftosa, nós estamos voltando doenças como sarampo. Quer dizer, a gente vacinou mais gado do que gente”, disse ele.

Mandetta também fez um alerta de atenção à saúde básica, para evitar o surto de outras doenças. “É preciso sim, todas as unidades; toda a cidade; todas as pessoas têm responsabilidade de olhar e rever a política de atenção primária”, enfatizou o ministro.

“Houve um abandono por parte de todo o brasil das políticas de atenção básica […] Nós temos toda a questão da queda do índice de vacinação, que ele por si só fala do descaso com a atenção primária. Não tem nenhum ato de prevenção mais simbólico do que vacinar”, finalizou.

 CASA DA SAÚDE

Inaugurada nesta sexta-feira, a Casa da Saúde (Coordenadoria Estadual de Assistência Farmacêutica Especializada), foi fundada em 1999 para a entrega de medicamentos à população, agora funcionará em nova sede, no prédio da antiga Escola Riachuelo. O nome que o local recebe é uma homenagem ao médico cirurgião Carlos Alberto Jurgielewicz.

Na ocasião, o governador Reinaldo Azambuja (PSDB) relembrou a importância que o médico tem para ele. “Em 13 de maio de 1963 eu nasci pelas mãos dele”, revelou.

A Casa de Saúde de Campo Grande tem 60 mil pacientes cadastrados de todo o Estado, sendo 35 mil cadastros ativos. Entre janeiro e setembro de 2019 foram realizados 180 mil atendimentos, com o entrega de 7,5 milhões de medicamentos. O atendimento é feito de segunda a sexta-feira, das 7h às 19h, e fica na Rua Onze de Outubro, 220, no Bairro Cabreúva.

Neste ano, o Ministério da Saúde já encaminhou ao Estado 518 milhões de remédios, adquiridos de forma centralizada e que integram o componente especializado da assistência farmacêutica, possuindo custos mais elevados.

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