Brasileiro ligado a chefão do tráfico é mais um executado a tiros na fronteira com o Paraguai

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Brasileiro foi atingido por pistoleiros quando entrava em Corolla blindado (Foto: Direto das Ruas)
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A guerra entre quadrilhas do narcotráfico teve mais um capítulo na manhã desta quarta-feira (18) em Pedro Juan Caballero, cidade paraguaia de 115 mil habitantes, vizinha de Ponta Porã (MS), a 323 km de Campo Grande.

O brasileiro Emerson Freitas de Oliveira, 45, foi executado com sete tiros de pistola calibre 9 milímetros quando se preparava para entrar em um Toyota Corolla blindado, na Avenida Mariscal Lopez, centro de Pedro Juan Caballero. Ele chegou a ser socorrido, mas morreu em seguida.

Oriundo de São Paulo e empresário do ramo de entregas, Emerson foi apontado pela polícia paraguaia como um dos secretários do narcotraficante Jarvis Gimenes Pavão, atualmente recolhido no Presídio Federal de Mossoró (RN). O Corolla usado por Emerson tem placa da mesma cidade onde Pavão está preso.

Vários outros funcionários do traficante e até familiares dele foram mortos na fronteira nos últimos dois anos. Fontes policiais afirmam que a matança começou após Pavão romper com a facção criminosa PCC (Primeiro Comando da Capital), em guerra pelo controle do crime organizado na Linha Internacional.

De acordo com a seção de investigações da Polícia Nacional do Paraguai, os pistoleiros estavam em uma picape Fiat Toro branca. Emerson caminhava em direção ao Corolla quando foi alvejado. Ele chegou a ser socorrido, mas morreu antes de chegar ao hospital.

Outra execução – Emerson é o segundo brasileiro morto nesta semana em Pedro Juan Caballero. Na segunda-feira (16), o empresário Antônio Antun de Lima, 57, o “Toninho”, foi atacado por dois pistoleiros de moto quando e morreu horas depois.

Ele foi alvejado no rosto e na barriga quando chegava à empresa na Rua Carlos Antônio López, no bairro Santo Antonio, no lado paraguaio da fronteira. Antonio tinha acabado de descer do veículo importado quando a dupla de moto passou e começou a atirar. Ele era irmão de uma policial civil lotada em Ponta Porã.

 

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