Produtores rurais e empresários de turismo cobram reparos na ponte do Passo do Lontra

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Ponte apresenta problemas estruturais
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  • Post publicado:17 de setembro de 2019
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O Sindicato Rural de Corumbá e os empresários de turismo que exploram o turismo na região da Nhecolândia, Pantanal de Corumbá, cobram do Governo do Estado a recuperação da cabeceira da ponte de concreto sobre o Rio Miranda, no Passo do Lontra. Com problemas estruturais desde 2014, a travessia apresenta deslizamento de terra e queda das cortinas de contenção lateral e transversal e pode ser interditada.

“A suspensão do tráfego causará um grande prejuízo, dependemos do acesso para escoarmos o gado e suprir as fazendas”, informou o presidente do sindicato, Luciano Aguilar Leite. “A falta de manutenção da ponte, que apresenta agravamento com a estrutura de cabeceira solapando, causará um transtorno muito grande a nossa atividade, pois vai isolar a região”, reclamou João Venturini Junior, gestor da Estrada-Parque do Pantanal (MS-184 e MS-228).

Consequências

Inaugurada em 2012, a ponte, denominada Alfredo Zamlutti, tornou-se um risco aos usuários com o agravamento das falhas estruturais na implantação do aterro de sustentação à base de concreto, que cede há cinco anos e causou desabamento parcial das cortinas de contenção. “Quando começar a chover, a situação se agravará e a ponte será interditada. O governo tem que tomar uma providência urgente, realizando reparos emergenciais. Do contrário, mais uma vez vamos ficar isolados, prejudicando a pecuária e o turismo”, disse Venturini Junior.

Segundo o gestor, em caso de interrupção da travessia, que fica distante 10 km da BR-262 (Buraco da Piranha), o isolamento da região é inevitável porque não é possível operar uma balsa para fazer a baldeação no Rio Miranda.  “O rio está seco, formando bancos de areia, e a balsa não trafegaria”, explicou. O presidente do Sindicato Rural lembrou que um dos maiores leilões de gado é realizado na região e haveria problemas no transporte dos animais.

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