Corumbá (MS)- Apontados como participantes do assassinato da Jovem Danielle Pereira de Magalhães, de apenas 17 anos, foram presos em uma ação realizada dentro da Operação Ágata, por investigadores da Polícia Civil, uma guarnição da Força Tática do 6º BPM e policiais do setor de inteligência da PM, nesta quarta-feira (4). De acordo com informações, a prisão ocorreu na região central da cidade onde foram detidos dois indivíduos de 23 anos, identificados como André Benevides Chimenes e Sebastião dos Santos Avelar.
Conforme registro policial, Sebastião confessou a participação direta no crime e estava inclusive em posse do celular da vítima. O outro rapaz relatou ter dado abrigo ao comparsa após o homicídio. Ambos relataram fazer parte de uma facção criminosa.
Uma mulher identificada como Tuanny dos Santos, também foi detida em uma casa localizada no bairro Guatós e indiciada juntamente com os demais autores pela morte da adolescente.
Foragidos
Outras duas pessoas identificadas como Flavio Elias Magalhães da Silva e Ellen Nara Martins Romeiro tiveram a prisão temporária decretada e são considerados foragidos da justiça por ligação com o crime.
A Polícia divulgou na manhã desta quinta-feira (5), o retrato de ambos e pede para quem tiver informação sobre o paradeiro dos indivíduos que denuncie anonimamente através do telefone disponibilizado 67-99806-0857, através do aplicativo whatsapp ou também pelo telefone 3234-7100 da 1ªDP ou o 190 da Polícia Militar.
Tribunal do Crime
Ainda segundo as investigações da Polícia Civil, Danielle teria sido morta em uma ação denominada “tribunal do crime”, onde criminosos de uma facção teriam a julgado e condenado a morte por supostamente ser simpatizante de uma outra facção rival.
O Caso
Policiais Civis da Delegacia de Ladário que investigavam um suposto esconderijo de moto furtadas na parte alta da cidade de Corumbá, foram até o local onde não encontraram evidências da presença de motocicletas na área, no entanto, se depararam com um forte odor que vinha da mata.
Ao examinarem de onde advinha o forte cheiro, se depararam com um cadáver de mulher já estado de decomposição que apresentava múltiplos ferimentos pelo corpo. A perícia foi acionada e o caso passou a ser investigado pelo cartório de homicídio da 1ª DP que de imediato colheu ainda no local depoimentos, e realizou levantamentos sobre eventuais suspeitos do crime.
As características do corpo batiam com a de uma pessoa desaparecida e da qual a família já havia feito um registro de ocorrência de desaparecimento e posteriormente a suspeita de que o cadáver era de Danielle foi confirmado por familiares que fizeram o reconhecimento.
Ela teria sofrido agressões e foi morta com pelo menos 10 perfurações de faca e disparos de arma de fogo nas costas, mãos e no pescoço.
