Os deputados Evander Vendramini e Gerson Claro, ambos do PP, marcaram para o início de setembro a ida a Brasília, para discutir a direção do partido em Mato Grosso do Sul. Até 11 de agosto, o ex-prefeito de Campo Grande, Alcides Bernal, era o presidente da legenda, que atualmente está em comando.
Em termos práticos, sem um presidente, o Progressista de MS fica sem poder fazer movimentações bancárias, nem filiar novos quadros, o que, de certa forma, impacta nas negociações sobre as eleições do ano que vem.
A expectativa é que uma definição sobre a direção saia até 4 de setembro. Em diretório provisório que pode durar até seis meses, até a convocação de uma eleição, Evander se colocou como um possível nome para presidir a sigla em Mato Grosso do Sul.
O deputado voltou a defender candidatura própria do PP a prefeito, na eleição de 2020. Contudo, decisões como essa só sairão após o período de carnaval do ano que vem, acrescenta. Sobre possíveis nomes, o deputado afirma que conversou com a deputada federal Rose Modesto (PSDB), que quer ser candidata a prefeita no ano que vem. A parlamentar, no entanto, precisa resolver as questões no atual partido, lembra Evander.