Grupo ecoextremista reclama do agronegócio em MS e promete ataques neste ano

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  • Post publicado:24 de julho de 2019

Por uma caixa de e-mail criptografada na Suíça, Anhangá, personagem conhecido nesta semana após relatar à Revista Veja que o grupo terrorista planeja atacar o presidente Jair Bolsonaro (PSL), revelou ao Jornal Midiamax que Mato Grosso do Sul é visto como um ‘inferno do agronegócio’ para a SSS (Sociedade Secreta Silvestre) e garantiu que o grupo planeja ataques para este ano no país.

Integrante de um grupo que se autodenomina eco-extremista, a sociedade faz parte do grupo terrorista internacional ITS (Individualistas que Tendem ao Selvagem), defendendo a natureza, contrária ao modo de vida atual, que prioriza a produção em larga escala em detrimento do meio ambiente. Para combater o modo de vida atual, a SSS quer difundir ‘guerra psicológica’ e afirma já ter sido autora de três ataques a bomba em Brasília.

“Uns danam colossalmente, outros danam pouco, mas todos danam e não fazemos distinções, e toda esta estrutura tecno-industrial só se sustenta porque há civis operando e a defendendo”, relata Anhangá.

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Mas apesar de manter 83% da cobertura vegetal nativa, o bioma Pantanal tem apenas 4,6% da área protegidos por unidades de conservação, segundo dados do Ministério do Meio Ambiente. Terra da ministra do Agronegócio, Tereza Cristina (DEM), alvo de críticas após a liberação de agrotóxicos neste ano, o Jornal Midiamax conversou com Anhangá, que significa ‘espírito que protege os animais’, em tupi-guarani, sobre as questões que preocupariam o grupo extremista.

Ele seria um dos líderes do grupo e morador de Brasília, procurado pela Polícia Federal desde o vazamento do planejamento dos ataques ao presidente da República. Na troca de mensagens, é possível perceber que a Sociedade é pequena e que teria poucos recursos para planejar grandes ataques, como admitem.

Do contato inicial da reportagem com a organização terrorista internacional ITS no México até a primeira resposta de Anhangá a reportagem, foram dois dias. Por meio do representante, a organização revela se preocupar com a devastação do ecossistema do Pantanal e do Cerrado e afirma não ter lado político, apesar de não reclamar da visibilidade trazida pela reportagem da revista de circulação nacional para o pequeno número de membros no país.

O grupo eco-extremista reencaminhou o contato da equipe de reportagem a Anhangá pelo e-mail criptografado, nos respondendo que a mensagem já havia sido enviada ao representante do ITS no Brasil.

Anhangá, então, entrou em contato da sua caixa de e-mail criptografada com a da reportagem. Ao contrário do processo de produção da matéria da revista, quando ele encaminhou um link para um chat privativo, em que as mensagens eram destruídas após 24 horas.