Mulher é presa por queimar mão de criança após dar falta de R$ 10 reais

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Campo Grande (MS)- Doméstica de 25 anos foi presa em flagrante por agredir o filho de 6 anos após sentir falta de R$ 10. O caso aconteceu na tarde nesta terça-feira (9), em área invadida da Homex, na região do Bairro Centro-Oeste, em Campo Grande. Segundo relatos de testemunhas à polícia, a mãe usou triciclo de brinquedo para bater na cabeça do menino. Na sequência, queimou a mão da criança no fogo aceso do fogão. Segundo a denúncia, a mãe também servia bebida alcoólica para o filho.

A mulher passará por audiência de custódia no Fórum nesta manhã, para definir se ficará presa esperando o andamento do inquérito ou se poderá responder em liberdade. O caso é investigado pela Depca (Delegacia Especializada de Proteção à Criança e ao Adolescente).

A Polícia Militar recebeu denúncia anônima sobre o caso e quando chegou ao local encontrou o menino com a mão esquerda queimada e corte profundo na cabeça com sangue coagulado. Questionada pelos militares, a mãe confessou que golpeou a cabeça do filho usando o triciclo. Logo após, levou o menino até o fogão e colocou a mão dele sobre a chama. A vítima foi levada para a UPA (Unidade de Pronto Atendimento) Universitário, onde recebeu curativo na mão e levou pontos no couro cabeludo.

Segundo a mãe, agrediu o filho porque ele pegou R$ 10 da sua bolsa para comprar chiclete. O menino confirmou que retirou R$ 1 da bolsa da mãe, foi ao mercado e quando ela deu falta do dinheiro bateu em sua cabeça usando o triciclo do irmão. Já sobre a queimadura, disse que havia sido acidental. O menino afirmou durante depoimento que é constantemente agredido pela mãe com cabo de vassoura e cintadas.

A criança foi levada ao Imol (Instituto de Medicina e Odontologia Legal) para realizar exame de corpo de delito. A autora tem outro filho de 1 ano e 10 meses. A mulher foi enquadrada nos crimes de lesão corporal dolosa, violência doméstica e maus-tratos com agravante por se tratar de menor de 14 anos. O caso foi acompanhado pelo Conselho Tutelar da área. O nome da mãe não foi divulgado para não identificar a criança.