Projeto “O Circo vai a uma Escola das Águas” leva arte circense a alunos no Pantanal

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  • Post publicado:10 de junho de 2019
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Corumbá (MS)- Alunos da Escola Jatobazinho, localizada no Pantanal sul-mato-grossense, receberam a visita da trupe “Los Pantaneiros”, com o projeto “O Circo vai a uma Escola das Águas”. Transformando o ambiente escolar em um verdadeiro picadeiro e com muita diversão, o grupo proporcionou uma verdadeira imersão ao fantástico mundo circense para os 39 alunos que frequentam a instituição distante cerca de 50 quilômetros da área urbana de Corumbá.

De acordo com Rogério Zaim Melo, idealizador do projeto, o objetivo foi oferecer aos alunos, pequenos números circenses, promovendo momentos de diversão e interação com uma importante parte do patrimônio cultural da humanidade, o circo.

As alunos puderam interagir com as apresentações dos palhaços Naul e Quitripa, a primeira após a chegada da trupe na sede da escola. “As crianças ao se depararem com a imagem do palhaço começaram a segui-lo, com gritos de “olha o palhaço”, igual aos cortejos, que aconteciam nas pequenas cidades brasileiras quando da chegada de um circo. O cenário estava armado. A partir daí foram 15 minutos de muito riso solto e da mais pura gargalhada”, enfatizou.

O encantamento com os mais variados números apresentados era nítido no rosto de cada criança que puderam apreciar ainda a apresentação de malabares com bolinhas, arcos e claves.

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Apresentação de ginástica acrobática encantaram as crianças / Foto: Divulgação

No dia seguinte à chegada da trupe, a ansiedade das crianças deu espaço à criatividade e às atividades lúdicas propostas pelo grupo aos alunos. Divididos em duas turmas, eles participaram de uma oficina de malabares e puderam por alguns instantes, muito mais do que ter o contato com o mundo do circo, fazer parte deste mágico e misterioso universo.

Dos 39 alunos que participaram das atividades, apenas um deles, relatou que já teria ido a um espetáculo circense e outros cinco, disseram terem presenciado atividades de malabares nos semáforos de Corumbá, nos raros momentos em que foram até a cidade.

Da “mala mágica” dos palhaços, surgiram os materiais; os aros foram chamados de círculo e anéis olímpicos; para as claves os nomes foram garrafa, cone de trânsito, pino de boliche e para o tule, pano de mosquiteiro, tudo para familiarizar os pequenos pantaneiros aos apetrechos.

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O palhaço “arrancou” gargalhadas dos pequenos

O desafio de fazer parte do número, exigiu atenção e toda dedicação dos pequenos, que sem medo, encararam as atividades propostas pelos acadêmicos e avançaram até os números que exigiam ainda mais concentração.

O projeto já realizou duas visitas à instituição neste primeiro semestre.

“Tivemos o primeiro encontro com os alunos nos dias 31 de maio e 1 de junho, tivemos também um segundo momento entre a trupe e as crianças no final de semana passado onde apresentamos um trio acrobático e as crianças também tiveram uma oficina de ginástica acrobática. Nesta segunda visita aconteceu uma coisa muito legal, porque eles simplesmente pararam, ficaram calados e nem piscavam com apresentação”, destacou Rogério Zaim, ressaltando que as visitas à instituição deverão prosseguir no segundo semestre com uma ida mensal para apresentação de novos números às crianças.

O projeto conta com o apoio da coordenação da Escola Jatobazinho, do Instituto Acaia Pantanal e da PROECE-UFMS.

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Crianças participam das oficinas circenses oferecidas pelo grupo

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