Com Evo Morales, Reinaldo Azambuja alinha projeto da Ferrovia TransAmericana

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  • Post publicado:4 de junho de 2019

Campo Grande (MS) – Considerado estratégico para o desenvolvimento logístico do Brasil, o projeto da Ferrovia TransAmericana foi debatido entre o governador Reinaldo Azambuja e o presidente da Bolívia, Evo Morales, nesta terça-feira (4). Os dois trataram do assunto na cidade de Santa Cruz de La Sierra, em encontro marcado para oficializar o fornecimento de gás e ureia bolivianos para Mato Grosso do Sul.

O governador Reinaldo Azambuja explicou que o traçado da TransAmericana, também conhecido como Corredor Ferroviário Bioceânico, encurta distância das exportações brasileiras até a Ásia e dá “enorme” competitividade à produção. “Esse modal é uma extensão das ferrovias brasileiras, adentrando ao território boliviano e chegando aos portos peruanos e chilenos”, destacou Reinaldo Azambuja.

Ao unir os oceanos Atlântico e Pacífico, a Ferrovia TransAmericana integra Brasil, Bolívia, Argentina, Chile e Peru. O traçado do projeto inicia em Santos (SP) e passa por Três Lagoas e Corumbá.

“Esse é o destino que todos nós do Brasil sonhamos: adentrar ao Oceano Pacífico com competitividade dos nossos produtos (…) passando pelo território boliviano, gerando oportunidades e fazendo uma integração cultural, turística e econômica”, afirmou o governador.

Evo Morales definiu o projeto importante para a economia da Bolívia, informou Reinaldo Azambuja. Para as autoridades, a TransAmericana vai fomentar a integração e o desenvolvimento econômico dos  cinco países. Em Mato Grosso do Sul, o trecho da ferrovia é conhecido como Malha Oeste e tem 1,7 mil quilômetro. Administrado pela Rumo Logística, o modal deve ser contemplado com investimentos do Programa de Parcerias de Investimentos (PPI), do governo federal.

Também participaram do encontro o secretário Jaime Verruck (Meio Ambiente, Desenvolvimento Econômico, Produção e Agricultura Familiar), o diretor-presidente da MSGás, Rudel Trindade, e o ministro de Hidrocarburos do governo boliviano, Luis Alberto Sánchez.