Presidente da Fetems sinaliza que mais servidores podem aderir a greve

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O presidente da Federação dos Trabalhadores em Educação de Mato Grosso do Sul (Fetems), Jaime Teixeira, comentou nesta segunda-feira (27), o resultado da reunião proposta pela Secretaria de Estado de Educação (SED).

“Não houve nenhum avanço nas negociações e os representantes do governo do Estado pediram suspensão imediata da greve, além de 15 dias para buscar atender ‘parte’ das reivindicações. Diante dessa resposta, nós enquanto liderança vamos repassar para a base, mas, não dá para interromper a greve sem nada de concreto nas mãos”, argumenta.

Outra informação divulgada pelo dirigente sindical foi que apesar da administração estadual anunciar a prorrogação do abono salarial até abril do ano que vem, não foi informado como será acrescentada no salário das categorias beneficiadas. “Estamos conversando com representantes sindicais de outras profissões e a tendência é que mais segmentos venham a aderir a greve até sexta-feira”, revela.

As  quatro principais pautas reivindicadas pelos trabalhadores da Educação no Estado são: incorporação do abono de R$ 200 reais no salário, manutenção da jornada de 6 horas de trabalho, chamada do concurso público e criação de uma política salarial para os administrativos da educação, que tem a menor remuneração entre os servidores do Estado.

SEGURANÇA PÚBLICA

Na última sexta-feira (25 de maio), Policiais Militares e Bombeiros decidiram participar de uma operação padrão, no próximo dia 31 de maio. O objetivo é pressionar o governo do Estado a conceder reajuste salarial de 4,58% aos 37 mil servidores estaduais, além de incorporação do abono de R$ 200. Movimento coincidirá com paralisação dos policiais civis.

A decisão foi tomada em assembleia realizada pela União dos Militares Estaduais de Mato Grosso do Sul e terá impacto no atendimento à população.

Na semana passada, o Executivo estadual encaminhou projeto de lei à Assembleia Legislativa de Mato Grosso do Sul (ALMS) para manter o abono de R$ 200 por mais 12 meses. Os servidores também querem reajuste linear. O governador alega que a reposição não pode ser feita, pois o Estado está acima do limite prudencial estabelecido pela LRF.

Conforme a lei, o limite global para gastos com pessoal é de 60% da receita corrente líquida, restringindo-se, no caso do Poder Executivo, a 49%. Sendo assim, o índice de 44,1% é considerado “de alerta”, e o de 46,55% é chamado de “prudencial”, ultrapassado no terceiro quadrimestre de 2018, quando registrou 47,22%.