Com atraso de 14 anos, CMO pede apoio orçamentário da bancada federal para conclusão do Sisfron

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Deputados e senadores de MS vieram em comitiva conhecer detalhes dos programas de segurança na fronteira. Foto. Minamar Júnior / Midiamax
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  • Post publicado:24 de maio de 2019

Com o prazo de término da implantação do Sisfron (Sistema Integrado de Monitoramento de Fronteira) estendido de 2021 para 2035, o CMO (Comando Militar do Oeste) pediu apoio à bancada federal de Mato Grosso do Sul para que inclua a segurança na região de fronteira como prioridade no Orçamento da União. Na manhã desta quinta-feira (23), comitiva formada por deputados federais e senadores desembarcou na Capital onde ouviu sobre detalhes de três projetos de segurança. O grupo seguirá para Dourados e Ponta Porã na sexta-feira (24) para participar de cursos sobre defesa na faixa de fronteira.

Na visita, além de detalhes do Sisfron foram apresentados outros dois programas considerados estratégicos pelos militares: o Guarani, que trata do transporte em blindados; e outro relacionado à aviação, cuja maior parte da frota foi comprada há cerca de 30 anos e precisa ter dobrado o orçamento para ser equipada para as missões.

A intenção do CMO ao apresentar os projetos é que os parlamentares possam contribuir destinando por meio de inclusão na LOA (Lei Orçamentária Anual) recursos ao Exército para que ele possa atuar mais efetivamente na região de fronteira.

Segundo os militares, no caso do Sisfron o programa que começou há cinco anos e tinha previsão de término em 2021 já teve a conclusão estendida para 2035. O receio é que quando for totalmente instalado, a tecnologia inicial que está em funcionamento em MS já esteja defasada.

Presente na comitiva, a deputada federal Bia Cavassa (PSDB) agradeceu pela oportunidade de conhecer o trabalho em prol da fronteira e falou sobre a importância dos parlamentares ouvirem o pedido de parceria, em busca de um orçamento que respalde o Sisfron. Ela reiterou ainda a necessidade de reforço na divisa com os países vizinhos. “Principalmente eu que venho de um município de fronteira e sei da importância do trabalho do Exército nesses municípios”, ressaltou.

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