Corumbá (MS)- Uma criança de 7 anos de idade, precisou esperar quatro horas para ser atendida por um médico gastroenterologista nesta quinta-feira (9), em Corumbá. A mãe do menino procurou o pronto-socorro após o filho, ter engolido uma moeda de um real, durante uma brincadeira com um colega de escola.

Segundo informações, a mãe foi chamada no colégio, pois o filho relatava estar sentindo uma forte dor de garganta. Questionado sobre o que poderia estar acontecendo a acriança contou que durante uma brincadeira com um colega de classe, teria engolido a moeda de um real.

O menino foi levado imediatamente para o pronto-socorro e depois transferido para o setor da pediatria e um exame de raio-x constatou a presença da moeda ainda no esôfago da criança. Um médico gastroenterologista foi acionado, mas só apareceu na unidade, quatro horas depois.

A demora para o atendimento especializado, acarretou na movimentação do objeto que foi parar no estomago da criança e o procedimento para retirada da moeda não pôde ser realizado.

De acordo com o responsável pela pediatria da Santa Casa, a criança deverá permanecer internada até a saída “natural” do objeto. Será necessário também um monitoramento do garoto, já que existe um pequeno risco de a moeda ocasionar uma obstrução e a necessidade da realização de cirurgia.

Ao Folha MS, a mãe do menino disse que o garoto permanece internado, mas que demonstra preocupação já que não foi realizado nenhum outro exame complementar para avaliação, como uma endoscopia. “O médico foi aparecer hoje aqui as 11 horas da manhã e a única coisa que estão dando para meu filho é óleo vegetal”, disse.

O que diz a Santa Casa

Em nota, a Santa Casa de Corumbá informou que o médico acionado para o atendimento é terceirizado, já que a instituição não possui um profissional com esta especialidade dentro de seu corpo clínico.

Ainda conforme a nota, a criança teria dado entrada no pronto-socorro por volta das 11h20 da manhã, passou por consulta com equipe plantonista e realizou exame (raio-x) que constataram a presença da moeda em seu organismo.

O hospital afirma que a criança não corre risco de morte, o seu quadro clinico é estável e as medidas cabíveis para retirada da moeda seguem sendo avaliadas pelo profissional.