Ex-jogador do Corumbaense é preso por suspeita de tráfico de drogas na Capital

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  • Post publicado:30 de abril de 2019

Campo Grande (MS)- Policiais da Delegacia Especializada de Repressão ao Narcotráfico – DENAR, de Campo Grande, realizaram uma ação que terminou na prisão de três indivíduos acusados de tráfico de drogas e associação para o tráfico.

As prisões ocorreram em dois bairros da Capital, seno Jardim Los Angeles e no Portal Caiobá. O primeiro de acordo com a assessoria da Polícia Civil, foi identificado como Anderson Alves Spadini de 32 anos.

Ele conduzia um veículo Ford Courier onde foram encontrados oito tabletes de pasta-base de cocaína dentro de duas sacolas.

Após sua prisão, a equipe foi a um imóvel que de acordo com as investigações seria utilizado como depósito, situado na Rua José Antônio Saraiva, também no Jd. Los Angeles, onde foram localizados mais 10 tabletes de pasta-base dentro de uma mochila.

Uma outra equipe de investigadores em ação sincronizada se encaminhou até uma residência localizada na Rua Benedito Bolzan, Portal Caiobá, onde as investigações teriam apontado como sendo o local de onde as entregas dos entorpecentes seriam coordenadas.

No imóvel a equipe encontrou mais seis tabletes de entorpecentes, quatro deles de cocaína pura. De acordo com o delegado responsável pela investigação, no imóvel foram presos Jainiel Bandeira Viana de 33 anos e Paulo Henrique Garcia da Silva de 36, ambos naturais de Corumbá.

A suspeita é de que a droga tenha sido levada da Bolívia para Campo Grande pela dupla. Na casa os policiais também apreenderam uma motocicleta com suspeita de adulteração em seus sinais identificadores e de propriedade de Jainiel.

Paulo Henrique e Jainiel negaram que a droga pertencesse a eles e apontou a propriedade como sendo de um outro envolvido que mora na casa, mas não estava no local.

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Dupla de corumbaenses estava em residência onde foram encontradas mais drogas (Foto: Divulgação)

Janiel já atuou como jogador profissional de futebol com passagens pelo Corumbaense e atualmente declarou que trabalha como vigilante.

Ainda conforme as investigações, existe a suspeita de que o trio faça parte de uma quadrilha que atuava fazendo entregas de drogas utilizando motoristas de aplicativos que eram aliciados para realização do serviço.

Anderson Alves confessou que receberia cerca de R$ 3.500 reais por cada remessa de drogas que fazia na Capital.

Segundo o delegado, o total de entorpecente apreendido representa cerca de 82 mil papelotes da droga que seriam distribuídos na Capital.