Bombeiro da reserva é acusado de bater na ex-mulher com pedaço de mangueira em Corumbá

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Caso foi registrado na DAM de Corumbá
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  • Post publicado:25 de abril de 2019
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Corumbá (MS)- Um homem de 53 anos, foi encaminhado para delegacia da Polícia Civil de Corumbá por uma guarnição da Polícia Militar na tarde desta quarta-feira (24), acusado de agredir a ex-mulher com socos e chutes e ainda usar um pedaço de mangueira para golpear a vítima.

De acordo com informações apuradas pelo Folha MS, a mulher mora atualmente em Campo Grande e está separada do marido com quem tem três filhos há aproximadamente 4 anos.

Ela teria vindo para Corumbá passar o feriado de Páscoa com a família e ao saber da presença da ex na cidade, o autor teria ido até a casa da vítima no bairro Guaicurus, parte alta de Corumbá onde ocorreu as agressões.

Segundo a vítima, o autor que é militar do Corpo de Bombeiros teria ido até o local dizendo que queria a guarda dos filhos e que os levaria embora à força. Após uma discussão sobre o assunto a mulher relata que o homem partiu para agressão com socos, chutes e puxões de cabelo e que em seguida, usou um pedaço de mangueira para golpear as suas costas deixando diversas marcas.

Ainda conforme informações, o autor teria arremessado um banco de madeira e um pedaço de pau contra a mulher, mas não acertou. Familiares da mulher que ouviram os gritos separaram a briga.

Após as agressões o homem foi embora e os familiares acionaram a Polícia Militar que foi até o local. Enquanto ainda ouviam a vítima, o autor retornou até o local dizendo que os relatos da mulher seriam mentira.

Ele se apresentou como bombeiro militar sendo solicitado um oficial da corporação que acompanhou a sua condução junto com a vítima até a Delegacia da Mulher (DAM) de Corumbá onde o caso foi registrado. O homem foi detido em flagrante pelo crime de violência contra mulher.

De acordo com a corporação, desde 2003, o militar em questão não integra o quadro de efetivos do Corpo de Bombeiros tendo sido na ocasião encaminhado para reserva.

Procedimento

Ainda conforme informações apuradas pelo Folha MS, segundo o boletim Policial Militar o registro só pode ser feito após a segunda ida da guarnição que acompanhava a vítima à delegacia. Como de praxe o caso foi conduzido para DAM na rua Major Gama, mas no local segundo informações não haviam servidores para que a ocorrência fosse feita.

O caso foi encaminhado então para o 1º DP, onde mais uma vez a ocorrência não foi registrada. Somente após uma longa espera, a vítima foi orientada a retornar para DAM onde enfim, foi atendida.

DAM

De acordo com a Delegada Titular da pasta, Tatiana Zyngier e Silva, o tempo para o atendimento na DAM e o efetivo registro da ocorrência teria se prolongado devido a um erro de comunicação entre as instituições, mas que o fato é um caso pontual.

Ainda conforme destacou a delegada, o registro teria sido realizado no instante em que a PM entregou a ocorrência confeccionada pelos policiais, sendo a demora, decorrente pelo prolongamento do tempo levado pela Polícia Militar em registrar os fatos.

Segundo ela, a vítima recebeu atendimento célere e caso já foi inclusive relatado, estando pronto para ser remetido ao Ministério Público. A delegada destaca que em decorrência da gravidade do fato, não foi estipulado ao autor o direito à fiança.

Somente nos primeiros meses deste ano, a Delegacia de Atendimento à Mulher registrou cerca de 400 boletins de ocorrência relacionados a crimes de violência contra mulher.

A DAM funciona de segunda a sexta-feira das 08hs às 18hs

*Matéria editadas às 19h44 para acréscimo de informações

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